quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Leitura Orante

Neste mês da bíblia apresentamos os passos para a Leitura Orante da Bíblia. Fazendo a Leitura Orante, o objetivo último não é interpretar a Bíblia, mas interpretar a vida. Deus fala hoje na sua vida, na nossa vida, na vida do povo, na realidade do mundo em que vivemos (Sl 95,7).


  • Para obtermos uma boa leitura orante é preciso: • Preparar o ambiente com algum símbolo. • Colocar o corpo em posição digna e cômoda. • Invocar a luz do Espírito Santo.
  • LEITURA: O que texto diz em si? • Criar silêncio interior, predispondo-se a escutar. • Leitura lenta e atenta do texto • Momento de silêncio, lembrando o que leu. • Considerar bem o sentido de cada frase. • Repetir alguma frase ou palavra que mais o tocou. • Tentar descobrir as divisões e a articulação do pensamento dentro do texto. • Estar atendo a detalhes do texto.
  • MEDITAÇÃO: O que o texto diz para mim? • Ler de novo o texto. • Atualizar, assimilar e encarnar a Palavra, ligando a com a vida.
  • Três ou quatro perguntas para orientar a reflexão. • Tentar alargar a visão, ligando o texto com outros textos bíblicos ou algum estudo.
  • ORAÇÃO: O que texto me faz dizer a Deus? • Ler de novo o texto. • Assumir o compromisso. • Formular preces para suplicar, louvar e agradecer a Deus. • Recitar o salmo que expresse o sentimento que está em mim.
  • CONTEMPLAÇÃO: Olhar a vida com os olhos de Deus. • Qual o novo olhar que sobrou para mim, depois da Leitura Orante do texto? • Como tudo isto me pode ajudar a viver melhor o meu compromisso de vida? • Que desafios descobri para me aperfeiçoar como discípulo de Jesus?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Retiro dos Crismandos - Paroquia S. Pedro e S. Paulo


O Sementes de Alegria de 15 e 16 de setembro de 2012,  com os crismandos da Paróquia São Pedro e São Paulo, envolveu perto de 140 adolescentes, na Casa de Formação Cristã, de União da Vitória. Foram dois dias de palestras, cantos, meditação, orações, entremeados com alguns momentos de recreação.
Deu-se ênfase na mensagem dada pelo Padre Abel Zastawny, Assistente Espiritual do encontro, que fez refletir sobre como “ouvir a voz de Deus”, que nos fala sem palavras. Também a jovem Jéssica, do Mini-TLC de União da Vitória, fez, na prática,  entenderem como é vivenciar a palavra de Deus, isto é, colocá-la no dia a dia. Para isso fez uma atividade – chamou alguns cursistas para colocarem uma bala de morango na boca e descreverem como ela era,  para os demais presentes. Concluindo, por fim, que os que ouviram, apenas,  não sentiram o gosto da bala. Não a saborearam. Com a palavra de Deus também é assim, só quem a vive sabe como é.
Padre Lourenço, Pároco da São Pedro e São Paulo, esteve presente, toda a manhã de sábado, ficando até o almoço.  E deu seu incentivo e testemunho sobre como a palavra de Deus tocou em sua vida, transformando-a.
A mensagem sobre a Família começou com um teatro de fantoches, depois foi sendo aprofundado o tema. E na da Amizade, a psicóloga palestrante trabalhou a fábula da Águia no Galinheiro, trazendo fantoches representativos dessas aves e a música Águia Pequena, do padre Zezinho. O assunto foi muito debatido, e, com sabedoria, conduzido à espiritualidade infanto-juvenil.
Houve ainda reflexões e práticas sobre as vocações, o Espírito Santo em nossa Vida, o Crisma,  as virtudes, o crescimento harmonioso, visitas à capela, oração de dezena do terço, louvando Maria, e diálogo sobre a espiritualidade do adolescente, com representantes da Infância Missionária de União da Vitória.
Na noite de sábado, a celebração feita por um seminarista do Rainha das Missões, de União da Vitória, enfocou a necessidade do sacramento da Penitência. Concretizou bem a ideia, colocando,  no ambiente , muitos galhos e papeis amassados, mostrando como fica , com o tempo, nossa consciência, se não nos arrependemos e não a tornamos,  novamente, bem limpinha, valorizando a presença do Espírito Santo em nós.
A equipe da copa e da cozinha se esmerou com o cardápio, que foi gostoso e farto, além dos lanhes e sobremesa.
Encerrou-se o encontro, com a Santa Missa, numa tarde de sol muito quente, mas com muito ânimo e felicidade.  Esperamos que a sementinha seja cultivada pelos crismandos,  e que seus familiares não deixem murchar as plantinhas que forem brotando...

SEMENTES DE ALEGRIA
Fahena Porto Horbatiuk

Encontro de secretárias - Papanduva

Na Igreja Nossa Senhora de Fátima as (os) secretárias (os) receberam a agradável visita de Dom Frei Severino Clasen, que com suas palavras motivadores e repletas de ânimo convidou-os a continuar firma na belíssima missão que desempenham junto às secretarias paróquias. Logo após, todos se dirigiram para o sítio da família Bodnar, onde foi servido um delicioso almoço. A tarde foi reservada para momentos de “aventura”. O passeio de “Bug” nas estreitas estradas que adentram a mata fechada do sítio foi o momento aventura do dia, repleto de gritos e graças.

As secretárias da paróquia São Sebastião, Lúcia e Gisele, ofereceram à todos os presentes uma singela lembrança do dia de confraternização vivido e após, todos foram para a Igreja São Cristovão onde foi servido um café, e encerrou-se este dia de convivência entre as secretárias (os) paroquiais.
A graça de encontrar-se renova-nos sempre na missão.

Autor do texto: Ederson Iarochevski

Plano Diocesano de Pastoral


No dia 15 de setembro, as 14 horas teve início a reunião de estudo do Instrumento de Trabalho do Plano Diocesano de Pastoral baseados no Ver, Julgar e Agir.
Tivemos um momento espiritual, logo após isso o senhor Edson Weiguert, representante no CODIPA falou resumidamente sobre o VER, o Padre Lourenço explanou sobre o JULGAR e iniciamos o debate sobre os projetos a serem elaborados e para isso foi dividido em dois grupos.
Através de muito debate e estudo ficou decidido que seria feito somente um projeto voltado para a Pastoral Familiar com o intuito também de fortalecer as pastorais já existentes.


Na reunião do Instrumento de Trabalho para a elaboração do Novo Plano Diocesano de Pastoral foi muito discutida a questão da Pastoral Familiar e de uma Pastoral Social, mas para um melhor trabalho assumimos em primeiro lugar a Pastoral Familiar como único objetivo.

Quando Começar? De imediato.

Para um bom trabalho devemos seguir os seguintes passos:

  • Conhecer a Igreja
  • Valorizar as pastorais e leigos
  • Reorganizar ou organizar as pastorais nas comunidades. Quebrar os grupos fechados.
  • Formar a pastoral familiar paroquial utilizando representantes de pastorais das comunidades.
  • Ver as necessidades principais em cada comunidade e trazer para a pastoral familiar.
  • Organizar visitas as famílias das comunidades (visitas missionárias). E para isso motivar todos os membros de pastorais das comunidades para auxiliar nas visitas.
  • Auxiliar nas pastorais no que diz respeito a família como em catequeses, realizar visitas nas famílias que mais precisam, nos grupos de jovens e outros.
  • Tentar aproximar a igreja da família e assim a família da igreja.
  • Manter reuniões periódicas desde esta primeira etapa do processo para sempre estar atualizado, formar a pastoral familiar e dentro do possível sempre estar presente nas comunidades e no seu dia a dia.
  • Acolher essas famílias na igreja, dando espaço aos que tiverem interesse em participar de pastoral e convidado as mesmas a isso.
  • Refletir e pensar nas seguintes perguntas: Onde estamos? Como estamos? Onde queremos chegar e como chegar lá?  Essas questões nos ajudam a criar ações e métodos para enfrentar os desafios da evangelização.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cronograma de missas - Outubro


CRONOGRAMA DE MISSAS
Outubro 2012.

DATA
COMUNIDADE
EVENTO
HORARIO
03
Matriz
Missa e renovação
19h
05
Matriz
Missa do apostolado
09h
05
Bela Vista
Novena e renovação
19h30min
05
Vice King
Missa do apostolado
19h30min
06
Bela Vista
Confissões
09h
06
São Bernardo
Confissões
14h
06
Matriz
Missa
19h
07
--
ELEIÇÕES
--
07
Matriz
Missa
09h
07
Vice King
Missa
10h30min
07
São Bernardo
Missa e renovação
19h
09
Vice King
Confissões
14h
09
Matriz
Missa do RCC
20h
10
Matriz
Missa
19h
12
Vice King
Festa Padroeira
10h
12
Stengel
Almoço
--
13
Bela Vista
Crisma
15h
13
Matriz
Crisma
19h
14
Matriz
Missa
09h
14
Stengel
Missa
08h30min
14
Legrú
Missa
10h
14
Bela Vista
Missa
19h
15-18
--
Retiro do Clero

17
Matriz
Missa
19h
19
Bela Vista
Novena
19h30min
20-21
Castelhano
Escola de Ética e Cidadania

20
Santa Maria
Missa
15h
20
Matriz
Missa
19h
21
Matriz
Missa
09h
21
São Bernardo
Missa com Festa
10h30min
23
Matriz
Adoração RCC
20h
24
Matriz
Culto
19h
24-27
Irineópolis
Preparação - missões
--
26
Bela Vista
Novena
19h30min
26-27
Castelhano
CODIPA
--
27
Legrú
Missa
15h
27
Matriz
Missa
19h
27
Salão
Bingo – casa lar
20h
28
Irineópolis
MISSÕES
--
28
Castelhano
Assemb. Dioc. de catequese

28
Matriz
Missa
09h
28
Bela Vista
Culto - Marcos
09h
28
Km 13
Missa
14h
28
Vice King
Missa
19h30min
31
Matriz
Missa
19h





20 e 21 – coleta das missões

Exaltação da Santa Cruz

No dia 14 de setembro ás 19h30min na Capela Nossa Senhora Aparecida do Bairro Vice King foi realizada a celebração da Exaltação da Santa Cruz.
A Celebração contou com o auxílio de varias comunidades da Paróquia.


Acolhida: Vice King
Liturgia: Bela Vista
Ofertório: São Bernardo
Cantos: Matriz
Ministério: Km 13
Coroinhas: Matriz


Foi uma linda celebração e muito bem organizada, contando também com a ajuda dos missionários que já vem ha algum tempo realizando um belo trabalho neste bairro.

Fotos da celebração em: https://picasaweb.google.com/105663517967414253224/ExaltacaoDaSantaCruzViceKing

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

CEB's - Florianópolis - 07 á 09 de setembro

A Paróquia São pedro e São Paulo de Porto União envia 4 representantes (Edson, Clea, Rosí e Andréia) para o 11º Encontro Estadual da CEB's que aconteceu em Florianópolis entre os dias 07 e 09 de setembro.

A CEB's teve como tema: "Justiça e Profecia a Serviço da Vida!"

Tivemos a honra de ficarmos hospedados na casa de famílias da Comunidade Solemar aonde fomos muito bem recebidos.

Veja fotos deste evento no link:


CARTA DO 11º ENCONTRO ESTADUAL DAS CEBs
Vindos das Comunidades Eclesiais de Base das Dioceses de Santa Catarina, celebramos o 11º Encontro Estadual das CEBs, com a participação de aproximadamente 800 delegados e delegadas. Assumimos logo de início, o que nos caracteriza: a profunda relação entre a missão das CEBs e a missão de Jesus de Nazaré.
Considerando que o 11º Encontro realizou-se em Florianópolis, e recordando a missão de Jesus ao redor do Lago de Genesaré, dispusemos nossas atividades em três momentos: o mar, o rancho e o barco.
O mar, lugar de onde Jesus pregava às multidões que se comprimiam para ouvi-lo, foi para nós o espaço da grande reunião, da acolhida inicial, da celebração de abertura em frente à Catedral, da confraternização, das decisões, do envio, e do início da celebração final com a Romaria dos Mártires para o Alto da Caieira. No mar, foi-nos apresentado, pelo assessor Pe. Benedito Ferraro, o tema central do encontro: “Justiça e profecia a serviço da vida”. Ele lembrou que o Documento de Aparecida ensina que a misericórdia será sempre necessária, mas também que precisamos lutar para que todos possam viver com dignidade a vida em plenitude. É fundamental juntar evangelização e libertação, para reaprender a fazer política. Nós, que bebemos da vida e da missão de Jesus de Nazaré, precisamos estar enraizados nas lutas de nossos povos, levando adiante as CEBs que surgiram no continente latino-americano para o mundo. Nossa missão é ser profeta no chão de nossas comunidades. 
Os ranchos, lugar onde os pescadores guardam seus barcos e instrumentos de pesca, foram para nós o espaço para conversas e refeições, para o debate sobre a missão de Jesus e dos compromissos a assumir no seu seguimento. Numa grande comunidade de seguidores e seguidoras de Jesus, percorremos os cenários da Palestina: a Galileia, a Samaria, o Deserto e Jerusalém.
A Galileia era o lugar onde moravam os mais pobres, destinatários privilegiados do anúncio do Reino de Deus. Aí Jesus viveu a maior parte de sua vida, anunciou a Boa Notícia do Reino e, após a ressurreição, enviou os discípulos e discípulas em missão. A Galileia é, hoje, o lugar das Comunidades Eclesiais de Base e de toda a Igreja que se inclina para o cuidado da vida das pessoas empobrecidas.
A Samaria ficava no caminho entre Galileia e Jerusalém. Era o lugar de gente considerada impura e herética. Ao falar a sós com uma samaritana, Jesus rompe de uma só vez com dois preconceitos: o de gênero, que proibia a um homem falar sozinho com qualquer mulher, e o nacional-racista, que inimizava israelitas e samaritanos. A Samaria, hoje, é o lugar de travessia, onde somos chamados a romper o círculo vicioso de exclusão social, anunciando o Deus de Amor e o Reino de igualdade.
O Deserto é o lugar da escuta amorosa e obediente da Palavra, do contato íntimo e do diálogo com Deus. Hoje, diante de tantas espiritualidades, somos chamados a voltar ao deserto, ao Deus do êxodo que se revela em Jesus Cristo e que nos interpela e nos convoca para a missão.
Jerusalém era o centro dos mecanismos do poder religioso, econômico e político, que levaram Jesus à morte. Se existem ainda hoje situações de exclusão, é porque a política não é exercida como arte do serviço ao bem comum. A ganância a qualquer custo justifica o massacre de milhões de pobres. A religião dominante é aquela que professa o “deus capital”, apregoa a resignação e difunde a espiritualidade da prosperidade em detrimento de um estilo de vida mais sóbrio que torne possível a justa distribuição das riquezas. Aqui vem a parte mais difícil da missão: o confronto. Mas não há verdadeira missão a serviço do Reino, sem confronto com tudo aquilo que vai contra a proposta de Jesus de Nazaré.
Da Galileia dos sonhos de um mundo novo para a Jerusalém da perseguição e do martírio, passando pela Samaria da aprendizagem e da ruptura de preconceitos e pelo Deserto da intimidade com Deus, nós também queremos em nossas comunidades viver a mesma missão de Jesus.
Os barcos, meios que levam os pescadores para dentro do mar para a lida diária da pesca, foram para nós o espaço dos debates sobre nossa missão no seguimento de Jesus. Neles partilhamos nossas vidas, o que somos e temos, o que podemos, sabemos e esperamos.
No final do encontro, como Comunidades Eclesiais de Base e Grupos de Reflexão/Família, assumimos os seguintes compromissos:
·         Dinamizar o processo permanente de conversão, para fortalecer o trabalho em redes (públicas, privadas e religiosas), na busca dos direitos de todos para que haja vida plena.
·         Resgatar e fortalecer, na realidade atual, nossa identidade como CEBs, na defesa e promoção da vida, com olhar atento à juventude e suas especificidades.
·         Assumir nas Comunidades Eclesiais de Base ampla discussão e formação aprofundada no que se refere à intolerância religiosa e a todo tipo de preconceito.
·         Assumir e fortificar a articulação das Pastorais Sociais nas dioceses.
·         Apresentar na Assembleia do Regional Sul 4 da CNBB uma síntese de toda a reflexão deste Encontro, para resgatar a memória das CEBs em nossas Dioceses.
É tempo de primavera. Em nosso encontro fizemos memória dos 50 anos do Concílio Vaticano II, verdadeira primavera da Igreja, e dos 100 anos do Contestado. Voltamos para nossas comunidades com os corações aquecidos pela profecia de Jeremias. “Deus disse: ‘O que estás vendo?’ Jeremias respondeu: ‘Um ramo de amendoeira brotando’. E Deus respondeu: ‘Viste bem. Assim eu estou cuidando do meu povo para que esta palavra possa acontecer’” (Jer 1,11-12).